Uma espécie de vaga que chega de mansinho. Normalmente- para não dizer sempre- não a sentes chegar. Depois, arrasta-te para um turbilhão de sensações, medos, mágoas, esperanças, fraquezas, forças. Vira-te do avesso num segundo, indica-te a direcção com a mesma facilidade com que ta rouba... Mas, o mais importante: não te deixa imaginar a vida de outra maneira. E segues sem alternativa. E, na verdade, sem querer uma. Parece que chegaste a um lado qualquer. Das únicas vezes em que, no ponto de partida, sentes uma espécie de sentimento de chegada.
E estás em casa.
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
E o arrependimento?
O arrependimento matará?
Deixar as pessoas eternamente melancólicas, agarradas ao passado, ao que foi, ao que não foi, ao que poderia ter sido, ao que se fez e que se sabia que estava errado, ao que não se fez por se achar estar isso certo... será isso? Um par de correntes do passado? Um balde de pedras, um peso na consciência?
Provavelmente o sentimento é tão forte, porque se trata de arranjar forças para projectar uma coisa nova no futuro. E, nesse sentido, entende-se que o arrependimento pese... se o peso tombar para a frente!
(imagem do site olhares.aeiou.pt)
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Dia longo, e o amor pelo trânsito
Estou ainda meio chocada com a minha fase de hoje, de que "o trânsito não me incomodava assim tanto". E é verdade. Gosto do tempo no trânsito para pensar. Talvez seja por ainda não trabalhar- talvez. Mas a verdade é que também tenho atrasos. Quando o carro está parado, tenho o que é preciso: tenho a mente livre, tenho música, e tenho algo nas mãos que- que ingénua que sou!- acho que controlo.
A caminho de casa, de noite, sabe-me bem um vermelho. Se fosse fumadora, puxava certamente do cigarro. Como tenho a mania de ser esta romântica sem cura descoberta, recorro às minhas memórias. Um cigarro que também mata, não haja dúvidas. Mas ainda mais devagar.
Gosto deste cigarro, gosto da paragem, do pensamento, mas também gosto de seguir, em terceira, com a cabeça em todo o lado menos no asfalto. Com as ideias em todo o lado, menos no carro que vai à frente.
Será que, na vida- assim como na estrada- esta fuga causa acidentes??
Por agora... não encontro outra maneira de lidar com isto. Só palavras, pensamentos, e músicas. Todas cheias de uma coisa só: memórias. A maior droga que pode existir por aí!
A caminho de casa, de noite, sabe-me bem um vermelho. Se fosse fumadora, puxava certamente do cigarro. Como tenho a mania de ser esta romântica sem cura descoberta, recorro às minhas memórias. Um cigarro que também mata, não haja dúvidas. Mas ainda mais devagar.
Gosto deste cigarro, gosto da paragem, do pensamento, mas também gosto de seguir, em terceira, com a cabeça em todo o lado menos no asfalto. Com as ideias em todo o lado, menos no carro que vai à frente.
Será que, na vida- assim como na estrada- esta fuga causa acidentes??
Por agora... não encontro outra maneira de lidar com isto. Só palavras, pensamentos, e músicas. Todas cheias de uma coisa só: memórias. A maior droga que pode existir por aí!
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Em todas as viagens
terça-feira, fevereiro 01, 2011
E quando...
Perderes a fé
Perderes o Norte
Deixares de acreditar que te aconteceu
Deixares de crer que desta vez consegues
Resolve...
Ganhar fé
Tomar direcção
Acreditar que a melhor história é mesmo a tua
Acreditar que chegas ao fim.
Pensa nos minutos que te salvam, mesmo que sejam poucos. Não sabes como são os que estão por vir.
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