segunda-feira, março 14, 2011

maldito relógio!

Escusado será dizer, odeio esperas. Mas, não sei porquê- talvez seja masoquismo- faço as minhas contagens decrescentes até à exaustão. E o que seria suposto acalmar-me, parece só me deixar mais ansiosa. Por um acaso do destino, diria eu, bastante feliz, o meu relógio partiu uma peça da bracelete há umas horas, o que significa que a tendência de olhar para ele a cada instante está um pouco mais controlada. Agora quero que o relógio ande rápido, em breve a minha perspectiva vai ser outra. Parece que no meio de tudo isto uma coisa é certa: o relógio nunca anda ao nosso ritmo. Apesar de, como se diz, estar certo duas vezes ao dia. Vou tentar acreditar que sim... Dêem-me só algum tempo....

segunda-feira, março 07, 2011





"Stupid, Ugly, Unlucky and Rich: Spike's Guide to Success", interessante. Precisava de um empurrão destes hoje!

sábado, março 05, 2011

Fogo


Adoro fogo. Já é uma paixão antiga. Não sei porquê.
Se calhar porque sou difícil, gosto de ver aquela chama toda a auto-consumir-se e a brilhar no escuro, os tons fortes a queimarem e a aquecerem. O barulho da lenha a ser consumida, os movimentos sem ritmo certo, mas contínuos. Bom e mau ao mesmo tempo. A cinza que deixa, o brilho que dá.
Tomo muitas decisões a olhá-lo. Parece que me saber falar. Ensina-me a não ter medo de ser intensa, real, e de ir "espalhando brasas" ao meu próprio jeito, mesmo que não seja o certo.
Ensina-me a importância de dar tempo à própria lenha, que pega se tem que pagar, não pega se não tem. E que arde ao seu próprio ritmo.
Todos os fogos da vida se apagam. A vida é o maior deles. E tudo deixa cinzas por aí..
Mas continuamos sempre à procura que um fogo que nunca acabe. Mesmo quando não nos sentimos com luz.